O desafio era usar um sistema flexível e adaptável para futuros materiais entrantes para gerar vários produtos e, com o investimento, continuar garantindo o futuro. No depósito de alimentação havia sucata eletrônica (WEEE). Hoje, apenas 2 anos depois, através da MWN, parceira da STEINERT em Lyss, na Suíça, a empresa está em operação e produz os resultados desejados.
Hansueli Bühlmann é conhecido por seu espírito inovador. Isso o leva a buscar maneiras de tornar o tratamento mais fácil – "menos trabalhoso", é o que ele quer dizer. Uma de suas características é avaliar longamente seus investimentos – quando vai às compras, ele já conhece o mercado. Isso faz com que ele não deixe nenhum resíduo para trás e que o processamento seja tão profundo que cada grama agregue valor à sua empresa – em outras palavras, desperdício zero. "No Centro de Testes STEINERT, nos mostraram detalhadamente o que as máquinas podem fazer. O empenho dos colaboradores nos impressionou", lembra-se Bühlmann. Sua empresa é um empreendimento familiar que precisa se destacar dos grandes conglomerados – e isso dá certo porque a Bühlmann trabalha com a especialização em nichos – não em massa. O instinto para a inovação e o controle do orçamento e do tempo certo de investimento fazem com que Hansueli Bühlmann seja bem-sucedido. "Se Bühlmann está pensando em algo, então isso merece atenção", dizem os especialistas do setor. E por estar à frente de seu tempo, ele abre suas portas sem hesitação. Mas por que uma empresa na Suíça está tão à frente? A resposta é simples: Na Suíça, as diretrizes sobre o tratamento de sucata eletrônica entraram em vigor mais cedo do que nos países da UE (Diretriz WEEE 2012/19/UE). Os processadores na Suíça sempre impulsionaram uma reciclagem de material de longo alcance.
Reagir de forma flexível às exigências do mercado
O ponto crucial para a flexibilidade são os sistemas de classificação por sensores STEINERT KSS e o UniSort Black. O primeiro conta com sensores por cor, raios x e metal, bem como a detecção por 3D a laser. A superposição de sensores e sinais torna possível o domínio de tarefas de classificação muito diferentes. No controlador, podem ser predefinidos vários programas, selecionados pelo painel de toque.
A segunda máquina classifica com um sensor de NIR baseado em HSI (imagem hiperespectral). A tecnologia de câmera de alta resolução permite detectar até os plásticos pretos que são indetectáveis de outra forma.
Com estas duas máquinas no final da cadeia de processo da Bühlmann, a STEINERT permite um refinamento da qualidade do produto conforme exigido pelos seus clientes, tanto na classificação de sucata eletrônica, quanto no tratamento de plásticos. Flexível e compacta – é assim, em poucas palavras, que se pode definir essa parte da instalação. O sistema de 11 correias transportadoras com transportadores de descarga reversíveis torna o processo flexível. As máquinas podem, opcionalmente, ser ligadas paralelamente ou em série e, assim, cumprir várias tarefas de classificação. O procedimento é simples e gera muitos produtos diferentes através das receitas pré-definidas. Bühlmann se adapta ao que é determinado pela legislação, aos novos designs de eletrodomésticos ou às mudanças de preços nas bolsas de valores, e ele faz a separação de tudo o que puder para maximizar seu lucro.
Os processos
No passado, o processo terminava depois da trituração e a separação de ferro/metais não ferrosos: Os resíduos não eram processados e seu reaproveitamento deveria ser pago. Ao contrário de hoje. Os resíduos dos separadores magnéticos a montante para ferro e metais não ferrosos passa agora diretamente para o STEINERT KSS. Na primeira etapa do processo da sucata eletrônica de 12 a 30 mm, o sistema de separação por multi-sensores STEINERT KSS gera um produto de placas de circuito/cabos. Além disso, são separados os plásticos à prova de fogo e também os pretos. Os resíduos dessa etapa de classificação passam pelo UniSort Black, que detecta e separa os plásticos visíveis (ABS, PS, PE, PP) com seu sensor de NIR. Do resíduo restante, uma fração de plásticos mistos pretos é novamente produzida por meio do UniSort Black, que encontra seus clientes na indústria de reciclagem a jusante.
Simultaneamente, o STEINERT KSS trabalha na classificação de metais não ferrosos a partir da separação dos não ferrosos a montante. O sensor por raios X gera um produto de alumínio limpo e separa os metais pesados. Pela separação por cores, o produto de metal pesado é então classificado em cobre, bronze e metais cinzentos.
Desse modo, a Bühlmann gera até 7 produtos diferentes com apenas 2 máquinas. Outras combinações de sensores serão adicionadas às receitas em pouco tempo – para futuras tarefas de classificação.
Para conseguir um valor agregado ainda maior, os plásticos pretos ainda poderiam ser classificados conforme suas classes de polímeros. Para isso, a STEINERT já está com a próxima solução pronta, o UniSort BlackEye.