Novidades 08/28/2018

Boa separação com STEINERT KSS na mineração

"Até agora só minas pequenas aproveitaram seus valores ocultos com nossas plantas. Entretanto também as maiores reconhecem o benefício da nossa tecnologia que irá provavelmente impor-se nos próximos dez anos no setor."

Publicação: Australia’s Paydirt, p. 46 (julho de 2018)<br/> Autor: Dominic Piper

"Até agora só minas pequenas aproveitaram seus valores ocultos com nossas plantas. Entretanto também as maiores reconhecem o benefício da nossa tecnologia que irá provavelmente impor-se nos próximos dez anos no setor."

Segundo um representante líder da nova tecnologia de classificação de minério, o sucesso do processo está sendo tão estrondoso que ele irá provavelmente estabelecer-se como padrão industrial nos próximos dez anos.

A tecnologia fez avanços consideráveis desde os anos 70, quando a Rio Tinto Ltd. dava os primeiros passos tímidos com o novo processo de classificação de minério. Por isso, o fornecedor líder de sistemas de classificação, STEINERT Australia, considera que sua introdução abrangente será inevitável.

"Infelizmente, os primeiros testes com a classificação de minério não foram bem-sucedidos, pelo que os usuários não se interessaram pelo processo durante muito tempo. Nos últimos dois anos, o interesse aumentou porém exponencialmente, sobretudo junto dos processadores de matérias-primas de alta qualidade como ouro, estanho ou cobre", explica Johan van Zyl, Diretor da STEINERT Australia à Paydirt.

"A STEINERT assumiu a tarefa de informar a indústria sobre as possibilidades, o benefício e os limites desta tecnologia de classificação. Quando os clientes perceberem que podem baixar seus custos, também o tratamento de materiais baratos ou com baixa concentração de minério vira econômico. Essa descoberta está a impor-se lentamente."

Para empresas como a Western Areas Ltd., as escombreiras de minério de baixo teor foram a iniciação lógica na nova tecnologia de classificação, pois vale a pena, tanto financeira quanto ecologicamente, usar ore sorters da STEINERT para o tratamento de escombreiras economicamente inviáveis.

Com um ore sorter instalado na mina Flying Fox, a Western Areas já processou 170 000 toneladas de material com baixo de teor de minério, que antes ficava desaproveitado, como material de partida barato para sua mistura com 4-5 por cento de níquel. A Pantoro Ltd, a exploração mineira mais recente da lista ASX, que utiliza a tecnologia, até vai mais longe: "A classificação de minério não é somente indicada para escombreiras de minério de baixo teor", diz van Zyl. "Na mina de ouro Nicolsons da Pantoro acabamos de colocar em funcionamento uma planta que classifica 90 toneladas por hora, e não se trata de escombreiras com baixo teor de minério, mas sim de material transportado." Segundo afirmações de Paul Cmrlec, Diretor da Pantoro, o ore sorter contribuiu decisivamente para o aumento de produção da mina Nicolsons.

"Percebemos logo cedo que o sistema distingue com exatidão o minério e os resíduos gerados no funcionamento", disse ele. "Quando em breve iniciarmos a produção nas minas Nicolsons e Wagtail, a classificação ainda será mais rentável."<br/> Segundo van Zyl, os ore sorters estão longe de serem somente utilizáveis no tratamento de escombreiras economicamente inviáveis. "A introdução deste processo tem muitas vantagens econômicas. A extração de resíduos libera capacidades, permitindo às minas taxas de produção elevadas. Além disso, menos lamas de lavagem, menor consumo de energia e menos transportes trazem vantagens de custos diretas, sobretudo, quando a classificação é realizada diretamente no local nos depósitos circundantes."

"Nós desenvolvemos uma ferramenta que permite aos nossos clientes calcular o benefício financeiro resultante da aquisição de um ore sorter. Observamos primeiro os modelos existentes e determinamos o tipo de melhoramento possível. No cálculo das poupanças, a ferramenta também toma em consideração a produção de fluxo de caixa e os possíveis efeitos de um aumento de produção sobre o fluxo de caixa previsto."

A STEINERT fez avanços enormes na área da tecnologia de sensores e já emprega o processo para a classificação de resíduos e na reciclagem de metais. Como explica van Zyl, sua empresa é líder em pesquisa e desenvolvimento nessa área.

"Nossa tecnologia de sensores já está estabelecida atualmente. Também podemos combinar vários sistemas, como por exemplo a tecnologia de infravermelho próximo (NIR) com indução, a transmissão de raios X, a fluorescência de raios X e a detecção por 3D, o que é uma vantagem importante das plantas da STEINERT.

Com essa tecnologia de sensores combinada processamos amostras de seis a sete anos e ainda não encontramos nenhum minério que não fosse detectado pela planta. Assim, nossa tecnologia oferece aos clientes inúmeras possibilidades de aplicação."

Enquanto até à data o processo só é usado por empresas que desejam obter rendimentos marginais, van Zyl espera que também fábricas maiores adotem a tendência no futuro.<br/> "Até agora só minas pequenas aproveitaram seus valores ocultos com nossas plantas. Entretanto também as fábricas maiores reconhecem o benefício da nossa tecnologia que irá provavelmente impor-se nos próximos dez anos no setor."